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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fragilidade


 Às vezes sinto falta de algo que eu não consigo identificar. Isso me deixa angustiada, de verdade. É mais do que eu poderia suportar. No final das contas não achamos que nosso coração seja tão frágil até o momento que o vemos despedaçado no chão. Aí sim começamos a pensar diferente. Começamos a abrir os olhos pra coisas que antes não tinham importância. Eu já não sei o que pensar sobre tudo isso. Eu já senti muitas coisas, mas nada se compara a sensação de sentir meu coração preso a alguém. E no final percebemos que continuamos com os olhos fechados, involuntariamente, sem perceber. Olha o que acontece. Temos que aceitar a verdade, somos realmente frágeis, por mais que tentemos demonstrar o oposto. Continuo com os olhos fechados. Preciso acordar.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Então espero

Não estamos acostumados a ter que esquecer. Como se fosse possível esquecer aquilo que nos tira o sono todas as noites. Nem todo amor do mundo poderia aquecer meu coração agora. Quanto tempo a gente consegue aguentar? Quando nosso coração está vazio não existe espaço pra dor, mas agora é diferente. Ele se preencheu com outras coisas. Você se dá conta de que o seu maior desejo sempre foi preencher esse vazio, mas que talvez essa não tenha sido a melhor das escolhas. E se eu ainda espero por mudanças é porque ainda não aceitei o fim. Então espero.

sábado, 12 de maio de 2012

Sobre ser insensível

Não sei lidar com isso. Nunca fui boa em ser insensível, embora eu tenha tentado inúmeras vezes. Tenho andado confusa nos últimos dias. Tenho esperado por mudanças que nunca vão acontecer. Eu não me canso de esperar. E mesmo enchendo meu coração de culpa não consigo deixar de te amar, nem por um segundo. Às vezes me pego esperando pelo que não vai chegar, inconscientemente. Esse sentimento não vai me deixar em paz, eu sei. Espero o momento certo para dar o primeiro passo e não sei o quanto isso pode demorar, embora isso não importe mais. Basta olhar em meus olhos pra perceber o quanto eu mudei. Às vezes não se trata apenas de saudade, pode ser algo mais.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não sabemos de onde ou quando esses sentimentos surgem. Quando percebemos a sua existência já é tarde demais, eles estão dentro de nós, se espalhando pelo nosso corpo cada vez que o nosso coração bate involuntariamente. Não sabemos lidar com essa sensação.  Passei a pensar em todas estas perguntas sem respostas e o porquê de esquecermos esta necessidade de fechar os olhos, todas as noites, enquanto nosso coração bate involuntariamente por alguém. Eram só pensamentos e dúvidas, que hoje se tornaram sentimentos. Eu já senti coisas intensas, mas hoje o que eu ando sentindo não tem nome. Impossível classificar. As vezes tenho a impressão de que tais sentimentos não se encaixam em qualquer categoria de sentimentos já conhecida. O novo é realmente algo difícil de lidar. Na verdade quando as coisas são fáceis demais passam a ser insignificantes no final. E no final é sempre o mesmo sentimento que nos faz repetir tudo de novo.

sábado, 31 de março de 2012

Realidade



Ainda posso sentir. Eu esperava o que não poderia ter e ninguém seria capaz de me impedir. É meio que inconsciente a forma como acabamos desejando as coisas. Tudo acaba parecendo tão real que a própria realidade deixa de existir. Não sabemos o que nos faz pensar que tudo pode ser verdade. Fazemos de tudo pra esquecer. Sempre existem coisas novas pra sentir quando a gente se permite isso. E não desistimos, nunca.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

(...)

Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina e vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil, e choro também.